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Caixa divulgou lucro

A Caixa Econômica Federal divulgou nesta terça-feira (26) que teve um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no 2º trimestre deste ano. O resultado é 62,8% maior que em igual período de 2016 e 73,9% ante o 1º trimestre.

No 1º semestre, o lucro foi de R$ 4,074 bilhões, crescimento de quase 70% ante o mesmo período do ano passado. O G1 adiantou, no início do mês, que a Caixa teve lucro líquido de R$ 4,073 bilhões, com base em dados disponibilizados pelo Banco Central.

No início de agosto, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, havia dito que os números do banco estariam disponíveis no dia 21 de agosto e que seria anunciado “um lucro significativo”. No entanto, o balanço foi divulgado com atraso.

Lucro recorrente
O resultado recorrente (que desconsidera efeitos extradordinários) totalizou R$ 4,9 bilhões no semestre, 75,8% maior que no primeiro semestre de 2016. Já no segundo trimestre, o lucro recorrente alcançou R$3,2 bilhões, avanços de 93,4% em 12 meses e 92,6% em relação ao primeiro trimestre de 2017.

Conforme o banco, o resultado foi ajudado pelo crescimento da margem financeira, pela redução nas despesas com provisão para devedores duvidosos, além de receitas maiores com prestação de serviços e controle de despesas administrativas e de pessoal.

Carteira de crédito
Em junho, a carteira de crédito do banco somava um saldo de R$ 715,9 bilhões, 3,5% maior que há 12 meses, com participação de mercado de 22,8%. Segundo a Caixa, o crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, foram os principais responsáveis pela evolução da carteira.

A carteira imobiliária do banco cresceu 7% em 12 meses, com saldo de R$ 421,4 bilhões. Os créditos concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) representam R$ 221,9 bilhões.

Já as operações de crédito com recursos da Caixa pela poupança, apresentam saldo de R$ 199,5 bilhões. A Caixa ganhou 1,3 ponto percentual de participação no mercado imobiliário, mantendo a liderança com 68,1% de participação.

As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$182,7 bilhões, redução de 6,6% em 12 meses, impactadas principalmente pelo segmento pessoa jurídica, que apresentou queda de 10,2% em virtude da menor demanda por crédito.

O índice de inadimplência encerrou o semestre com redução de 0,7 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 2,51%, abaixo da média de mercado, de 3,74%.

Receitas e despesas
As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 6,2 bilhões no trimestre, avanço de 11,3% em relação ao segundo trimestre de 2016. No semestre, as receitas com serviços cresceram 12,5%, totalizando R$ 12,2 bilhões.

Os principais destaques foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 13,3%, 16,9% e 21,5% em 12 meses.

No primeiro semestre, as outras despesas administrativas recuaram 1,5% em 12 meses, reflexo de ações focadas na melhoria da eficiência operacional implementadas, segundo a Caixa.

As despesas de pessoal alcançaram R$ 10,7 bilhões no semestre, avanço de 6,4% em 12 meses, desconsiderando o impacto do Plano de Demissão Voluntária Extraordinária (PDVE) no primeiro trimestre. FEEB-PR

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