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Bradesco: atenção, gestor! Barba pode sim!

O Sindicato entende que o empregador não pode interferir em questões ligadas à identidade do funcionário como, por exemplo, o uso de barba. Por isso, cobra dos bancos que respeitem a individualidade dos bancários. Entretanto, em São Paulo, trabalhadores do Bradesco têm denunciado, de forma recorrente, perseguições e pressão por parte de gestores para que não usem barba.

Não existe qualquer proibição ao uso de barba nos normativos do Bradesco. O uso da barba não pode justificar demissões, com ou sem justa causa. Se não existe proibição, o bancário não pode sofrer qualquer pressão ou perseguição, e muito menos ser demitido, por usar barba. O gestor deve respeitar a individualidade do trabalhador. Não é uma questão de gosto. Por outro lado, cabe ao Bradesco reorientar os gestores que insistem em discriminar esteticamente seus subordinados.

Denuncie

O bancário que se sentir discriminado, perseguido ou ameaçado por usar barba deve denunciar ao Sindicato por intermédio dos dirigentes, pela Central de Atendimento (47 3433-3022), pelo WhatsApp da entidade (47 9 9723-2128) ou via canal de denúncias [ clique aqui ]. O sigilo é garantido.

Caso antigo

Em 2010, o Bradesco foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 100 mil, destinada ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), por discriminação estética a seus funcionários que usavam barba. Mesmo assim, em 2015, um bancário foi demitido da instituição exatamente por esse motivo, apesar de o banco alegar que não foi essa a razão da dispensa. SEEB São Paulo com edição Bancários Joinville

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