Caixa lucra R$ 6,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano
Em nove meses, a Caixa obteve um lucro líquido de R$ 6,2 bilhões, registrando aumento expressivo de 84,5% na comparação com o mesmo período de 2016. A elevação no lucro se deu principalmente pelo lado da redução de despesas de intermediação financeira. A despesa de captação caiu 21% e a despesa de PDD caiu 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em contrapartida, devido ao Plano de Aposentadorias e Demissões Voluntárias, a Caixa reduziu fortemente seu quadro de pessoal com o fechamento de 7.315 posto de trabalho. Entre Pessoa Física e Pessoa Jurídica houve redução de 1.774.000 clientes. No período, a CAIXA abriu quatro novas agências.
“No ano de 2017, além das conquistas financeiras, o povo brasileiro teve uma grande vitória que foi a manutenção da Caixa 100% Pública. Em 2018, os empregados da Caixa e toda a sociedade tem uma luta muito grande de manter a Caixa forte e 100% Pública, pensando no desenvolvimento do nosso país e contra os desmontes que estão sendo feitos pelo atual governo, como redução de pessoal, resolução das unidades, redução da oferta de crédito e os juros mais altos que chegam ao patamar dos bancos privados”, afirmou Dionísio Reis, dirigente sindical e funcionário da Caixa.
A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 1,8% em doze meses, atingindo o saldo de R$ 712 bilhões. Novamente, destacou-se o desempenho da carteira habitacional que totalizou R$ 429 bilhões e cresceu 6,8% em relação ao 3º trimestre de 2017.
A Caixa detém quase 70% do mercado de crédito habitacional do sistema financeiro e essa carteira representou 60,2% do crédito total ofertado pelo banco no 3º trimestre de 2017. A inadimplência da carteira imobiliária ficou em 1,88%, abaixo da inadimplência geral registrada pelo banco no 3º trimestre de 2017, que foi de 2,72%.
O índice de inadimplência geral para atrasos superiores a 90 dias teve queda de 0,8 p.p. em relação ao 3º trimestre de 2016 (de 3,48% para 2,72%). As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) recuaram 14,7%, mas se mantiveram em patamar elevado chegando a R$ 12,9 bilhões. SEEB – São Paulo