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Reformulação na Caixa será ampla

A reformulação da Caixa não ficará restrita ao afastamento definitivo dos quatro vice-presidentes que deixaram o cargo em caráter provisório. No caso desses quatro vice-presidentes, o afastamento será sacramentado na reunião do Conselho de Administração da Caixa, marcada para a próxima terça-feira (23).

Mas o que está em andamento é uma reformulação muito mais ampla na direção e na estrutura organizacional da Caixa. A substituição dos vice-presidentes, no entanto, não será feita de uma tacada só.

A preocupação não é de ordem política, por receio de melindrar os padrinhos dos atuais ocupantes dos cargos. O Conselho de Administração vai exercer a prerrogativa de nomear os dirigentes.

Pelo estatuto a ser aprovado nesta sexta (19), apenas o presidente da Caixa continuará sendo nomeado pelo presidente da República.

A mudança geral, de uma tacada só, poderia gerar problemas operacionais para a Caixa. De qualquer maneira, no processo de reformulação, quem for indicado já terá de preencher os requisitos previstos no novo estatuto da Caixa.

Na reunião do Conselho de Administração, também será anunciada a realização de estudos para mudar a estrutura da Caixa: são necessárias mesmo 12 vice-presidências? Ou elas atendem mais à necessidade de distribuir poder e controle a grupos político-partidários?

Além disso, a Caixa tem uma estrutura inchada, que precisa ser revista para que o banco, livre do loteamento político que marcou sua gestão ao longo dos anos, ganhe em eficiência técnica e gerencial. G1

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