Mesa da Caixa: mobilização traz avanços ainda insuficientes
A rejeição das propostas da Fenaban (federação dos bancos) e da Caixa nas assembleias, realizadas pelos sindicatos de todo o Brasil no dia 8 e 9 de agosto – que contaram com presença maciça dos empregados –, foi repassada à direção do banco, na sexta rodada de negociação específica, na tarde desta sexta 17, em São Paulo.
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Na sequência, os empregados cobraram uma mudança de postura na mesa por parte do banco. Diante disso, a Caixa apresentou uma nova complementação da proposta das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda existem pendências. O banco também reafirmou que vai seguir os índices da Fenaban nas cláusulas econômicas.
Na última negociação, o banco havia apresentado uma proposta de renovação do ACT que ignorava diversas cláusulas conquistadas. O debate foi intenso e itens que não tinham sido garantidos anteriormente foram apresentados, mas com propostas de mudanças. Até segunda-feira 20, a Caixa enviará na íntegra todos esses pontos por escrito para avaliação.
Um avanço importante na reunião foi a PLR. A Caixa seguirá as regras da Fenaban.
Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda um debate sério sobre o Saúde Caixa. A Caixa colocou uma proposta de assistência à saúde que não é o Saúde Caixa. Informou que garante Saúde Caixa para quem está na ativa e para quem está aposentado atualmente, com o modelo atual, até 2021, mas não deixa claro como vai se dar o custeio e a as demais garantias.
A próxima reunião foi marcada para terça-feira 21, na sequência da mesa com a Fenaban.
Veja como foram as negociações anteriores com a Caixa
> 1ª rodada: Empregados e Caixa definem calendário de negociação
> 2ª rodada: Direção da Caixa não garante direitos dos empregados
> 3ª rodada: Governo quer impor o fim do Saúde Caixa
> 4ª rodada: Reunião de Negociação Coletiva com a Caixa Econômica Federal
> 5ª rodada: Caixa apresenta proposta inaceitável