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Tudo sobre o abono – tire suas dúvidas

Todos os bancários têm direito ao valor que faz parte do acordo assinado na tarde desta quinta-feira; imposto de renda incide sobre total da soma com salário

O acordo assinado entre os sindicalistas e a federação dos bancos (FENABAN) prevê, além do reajuste de 8% para este ano, o pagamento de abono único de R$ 3.500. O valor será creditado em até dez dias. Para efeitos de imposto de renda, deverá ser somado ao salário do mês de outubro, para que o trabalhador saiba sobre que faixa incidirá a taxa do leão. Não há pagamento de INSS sobre o abono. Veja abaixo algumas perguntas e respostas:

Quem tem direito ao abono?
Todos os empregados ativos em 31 de agosto de 2016.

Há previsão de pagamento proporcional do abono?
Não. Aplica-se sempre o pagamento integral ou não se aplica pagamento algum.

Quais encargos incidem sobre o abono?
Haverá desconto do imposto de renda (IRPF). Não haverá desconto de contribuição social (INSS). Em relação ao desconto do IR no abono, você precisa somar seu salário ao abono e verificar em qual faixa de alíquota ele se enquadrará, e assim calcular quanto será descontado. Aqui no site temos a tabela atualizada: https://www.bancariosjoinville.com.br/?p=4493

Em quais hipóteses de afastamento o bancário recebe o abono?
– Empregadas em licença-maternidade em 31 de agosto de 2016;
– Empregados que, em 31 de agosto de 2016, tinham direito a receber complementação de auxílio-doença acidentário ou auxílio-doença previdenciário, prevista na cláusula “Complementação de Auxílio-Doença Previdenciário e Auxílio-Doença Acidentário” da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016;
– Empregados que já não recebiam complementação de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário, mas receberam alta médica e retornaram ao trabalho até o 31 de agosto de 2016;
– Os empregados dispensados sem justa causa entre o dia 2 de agosto de 2016 e a data de assinatura da convenção, desde que o empregado faça a solicitação por escrito ao banco onde trabalhava;
– Empregadas em licença-maternidade ampliada;
– Empregados em licença-paternidade, inclusive a ampliada;
– Empregados afastados por licença-médica com duração inferior a 15 dias e que, portanto, ainda não ingressaram na hipótese de recebimento de auxílio-doença (acidentário ou previdenciário);
– Ausências decorrentes de: a) falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; b) casamento; c) nascimento de filho no decorrer da primeira semana; d) doação de sangue comprovada; e) alistamento eleitoral; f) cumprimento do serviço militar; g) realização de exame vestibular; h) comparecer a juízo; i) quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional;
– Empregado eleito para o cargo de dirigente sindical;
– Empregado suspenso disciplinarmente;
– Empregados que estiverem licenciados em virtude de políticas internas para a realização de cursos de aperfeiçoamento ou treinamento, dentro ou fora do país;
– Empregados que, contratados no Brasil, tenham sido transferidos provisoriamente para postos de trabalho no exterior.

Quando o pagamento será feito?
O acordo prevê pagamento em até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, feita na quinta-feira 13. A CCT prevê outras datas diferentes a depender da situação de cada empregado (por exemplo, o afastado por auxílio-doença, o empregado que já foi dispensado). Independentemente da data do pagamento, o valor do abono não sofrerá correção ou atualização.

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