Lucro do Bradesco é de R$ 15,084 bilhões em 2016
O Bradesco reportou lucro líquido contábil de R$ 3,592 bilhões no quarto trimestre do ano passado, montante 17,5% menor que o registrado um ano antes, de R$ 4,353 bilhões. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, quando totalizou R$ 3,236 bilhões, porém, foi identificada elevação de 11,0%.
No ano de 2016, o lucro líquido contábil do banco alcançou R$ 15,084 bilhões, redução de 12,25% ante 2015, quando somou R$ 17,190 bilhões. O Bradesco destaca, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que desde 1º de julho de 2016 consolidou as informações do HSBC Brasil e suas controladas.
A carteira de crédito da instituição alcançou R$ 514,990 bilhões no quarto trimestre, queda de 1,3% em relação ao terceiro, quando ficou em R$ 521,771 bilhões. Em um ano, porém, quando estava em R$ 474,027 bilhões, os empréstimos apresentaram alta de 8,6%. O impulso veio da pessoa física, com elevação de 0,6% no trimestre e 16,4% no ano. Na contramão, o crédito à pessoa jurídica encolheu 2,2% no quarto trimestre em relação ao trimestre, mas cresceu 5,1% em 12 meses.
A inadimplência do Bradesco, considerando atrasos acima de 90 dias, encerrou dezembro em 5,5%, aumento de 0,1 ponto porcentual na comparação com setembro, de 5,4%. Em um ano, o indicador piorou em 1,4 p.p.
Todos os segmentos, com exceção das grandes empresas, tiveram aumento de calotes no quarto trimestre. A inadimplência de 90 dias das pequenas e médias empresas subiu de 7,63% no terceiro trimestre para 8,62% no quarto. Em um ano, estava em 6,0%. Já o calote das pessoas físicas passou de 6,53% ao final de setembro de 2016 para 6,94% ao fim de dezembro, sendo que estava em 5,5% em dezembro de 2015.
O banco encerrou dezembro com R$ 1,294 trilhão em ativos totais, cifra 19,8% maior que a vista em um ano, de R$ 1,080 trilhão. Na comparação com setembro, de R$ 1,270 trilhão, a expansão ficou em 1,8%.
O patrimônio líquido do Bradesco chegou a R$ 100,442 bilhões no quarto trimestre, alta de 13,0% em um ano, de R$ 88,907 bilhões, e de 1,9% na comparação com o terceiro trimestre, de R$ 98,550 bilhões. O retorno sobre o patrimônio líquido do banco (ROE, na sigla em inglês) ficou estável em 17,6% no quarto trimestre ante o terceiro e reduziu 2,9 pontos porcentuais em um ano. Estadão