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Atenção: todo cuidado é pouco ao utilizar o MOC

Todo cuidado é pouco ao utilizar o MOC, sistema interno de comunicação do Itaú semelhante ao Google Hangouts ou Messenger. O movimento sindical já apurou demissões de funcionários causadas por trocas indevidas de mensagens. É importante reforçar que o banco monitora todos os diálogos via MOC e também o e-mail, e os utiliza como provas documentais para justificar demissões por justa causa.

O Itaú possui um sistema de avaliação comportamental chamado Eixo X Eixo Y. Nele, os subordinados classificam o comportamento dos gestores e vice-versa. Os funcionários também se avaliam entre si. Alguns trabalhadores trocaram mensagens via MOC combinando avaliações. O banco monitorou esses diálogos, considerou a atitude fraude e demitiu os envolvidos por justa causa.

Práticas que violam o código de ética do Itaú tampouco devem ser feitas em hipótese alguma. Se, por exemplo, o bancário faz uma venda casada e comunica via MOC que fez esse procedimento o banco utiliza o diálogo como prova para demitir por justa causa. Lembrando que venda casada é uma prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor e se coverte em reclamação procedende no Banco Central.

“Agora, com a reforma trabalhista e com o avanço cada vez maior das tecnologias sobre as operações, o banco pretende enxugar cada vez mais o quadro de funcionários e está utilizando qualquer motivo para demitir. Além disso, os instrumentos de monitoramento estão cada vez mais aperfeiçoados, por isso, todo cuidado é pouco”, alerta o dirigente sindical e bancário do Itaú Júlio César Silva Santos.

Fica o alerta: o MOC só deve ser utilizado para questões estritamente profissionais. Mensagens de cunho racista, homofóbico, xenófobo, assim como fofocas sobre colegas, não devem ser feitas em hipótese alguma, pois além de o banco monitorar as mensagens, configuram crime e são atitudes que a sociedade deve banir.

Além disso, o Sindicato também orienta os bancários a tomarem muito cuidado com os conteúdos postados nas redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter ou qualquer outra, porque o banco também monitora constantemente os perfis dos seus funcionários.

Os bancários que tiverem dúvidas ou se sentirem prejudicados por qualquer motivo podem e devem procurar o Sindicato. “O canal mais adequado e confiável para tratar sobre essas questões é o Sindicato”, orienta Júlio César.

Os trabalhadores podem entrar em contato com o Sindicato por meio da Central de Atendimento (3433-3022/3023), pelo Whatsapp da entidade (47 9 9723-2128), pelo canal de denúncias no site ou ainda diretamente com um dirigente. SEEB – São Paulo

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