Bancários Joinville em reunião no Bradesco Tupy e Prime
Joinville – Durante o mês de maio, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Joinville e Região realizou duas importantes reuniões nas agências do Banco Bradesco S/A: no dia 15, a reunião foi na agência Tupy, e no dia 27, na agência Prime.
Trata-se de um projeto criado pelo Sindicato, entitulado SAÚDE DOS BANCÁRIOS, que visa informar e esclarecer dúvidas da categoria sobre moléstias que vitimizam os bancários e financiários. A primeira parte das reuniões teve como tema “O que é assédio moral?”.
“O Bancários Joinville já esteve durante todo o ano de 2018 dentro das agências, debatendo com a categoria sobre este assunto, mas a nova leva de reuniões trata somente deste tema e da reforma da Previdência”, diz Valdemar Luz, presidente da entidade. “O que pode haver de mais importante, senão a saúde de nossos trabalhadores?”, conclui Luz.
Os diretores do Sindicato também distribuem a edição especial do Info Bancários e um folder sobre a reforma da Previdência. As reuniões prosseguirão durante o mês de junho.
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Assédio Moral
O assédio moral é todo comportamento abusivo (gesto, palavra e atitude) que ameaça, por sua repetição, a integridade física ou psíquica de uma pessoa, degradando o ambiente de trabalho. São microagressões, pouco graves se tomadas isoladamente, mas que, por serem sistemáticas, tornam-se destrutivas.
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Geralmente, este tipo de conduta ocorre quando há relações hierárquicas autoritárias, em que prevalecem atitudes negativas em relação a seus subordinados, com ataques repetitivos. É o sentimento de ser ofendido, menosprezado, constrangido e ultrajado pelo outro no ambiente de trabalho. Essa humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
Normalmente, o problema começa com críticas constantes do agressor ao trabalho de um funcionário, que é impedido de trabalhar ou, ao contrário, vê-se sobrecarregado de tarefas. Assim, o agressor pode mais facilmente criticá-lo.
O assédio moral no trabalho não é um fato isolado. A base desse problema está na repetição, ao longo do tempo, de práticas constrangedoras e humilhantes. A perseguição também é outra característica. A vítima escolhida, em geral, é isolada do grupo e impedida de se expressar. Sem explicações, passa a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada e desacreditada diante dos pares.
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> Denuncie o assédio moral
O assédio moral, portanto, define-se no tempo e não pode ser diagnosticado imediatamente após a primeira hostilidade. Não se dar bem com seu superior é normal. O problema é quando a questão se torna pessoal e o empregado se vê discriminado no ambiente de trabalho, sofrendo, constantemente, humilhações.
Exemplos mais comuns de Assédio Moral
- Impor o medo da demissão
- Chamar a todos de incompetentes
- Exigir que extrapole a jornada ou reduzir horário de refeições
- Mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador
- Pressionar a vítima para que ela abra mão de direitos
- Sugerir que peça demissão por saúde
- Divulgar boatos sobre sua moral ou criticar sistematicamente o trabalho
- Incentivar a competitividade e individualismo
- Demitir os adoecidos ou acidentados quando retornam ao trabalho ou, simplesmente, ignorar as recomendações médicas
Denuncie imediatamente o Assédio Moral
Ao perceber um comportamento que se classifica como assédio moral, anote todos os detalhes da agressão. Descreva dia, hora, assunto envolvido e, principalmente, a presença de testemunhas. Todos os detalhes são relevantes, facilitam a apuração da denúncia e garantem sua legitimidade. Vale ressaltar que se trata de uma denúncia totalmente sigilosa.
Para formalizar sua denúncia, preencha todos os campos do formulário abaixo. A denúncia também pode ser feita online pelo WhatsApp do Sindicato, 9 9723-2128, pelos telefones 3433-3022/23 ou pessoalmente junto à entidade, sito à Rua Nove de Março, 724, Centro.
Salientamos que esses dados serão mantidos em absoluto sigilo, e será encaminhado para o Banco apenas o teor da denúncia, o nome do denunciado e o local da ocorrência.
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Redação Bancários Joinville