Bancários Joinville na Conferência Nacional dos Direitos da Mulher
O empoderamento feminino, questões voltadas à saúde da mulher e a busca por uma sociedade mais justa e igualitária entre os gêneros. Essas e outras questões foram abordadas durante a 1ª Conferência Nacional CONTEC sobre Saúde e Afirmação dos Direitos da Mulher, que aconteceu nesta terça-feira (29).
Realizada de forma virtual, o evento contou com a participação de dezenas de lideranças sindicais de todos os estados do país. “Foi um momento marcante para todos nós, em especial os homens. Além das palestras informativas, foi um espaço importante de debate, sobretudo no movimento sindical”, avaliou o presidente da CONTEC, Lourenço Prado. “Reforço sempre a importância da mulher, da sensatez, sensibilidade e companheirismo conosco, em nos sindicatos e em todos os setores da sociedade”, completou.
O primeiro palestrante foi o médico ginecologista, Dr. Paulo Guimarães. Com mais de 42 anos de experiência, ele destacou a representatividade feminina no Brasil e mencionou os desafios que as mulheres enfrentam na sociedade. Ele ainda abordou temas relacionados à saúde íntima, sexualidade, procedimentos estéticos e hormonais, relacionamentos e envelhecimento saudável.
A assessora da presidência da CONTEC, Ana Paula Guedes, trouxe à conferência uma apresentação voltada ao empoderamento, desafios da mulher da sociedade e, destacou dicas de como se fortalecer e agir sempre com convicção. “Hoje, infelizmente vivemos uma disparidade muito grande entre a participação feminina e masculina no mercado de trabalho e sobretudo, em cargos de comando. E isso precisa mudar”, reforçou. Ela trabalhou bem como temas como autoconfiança no trabalho, na saúde e vida pessoal. “Atenção mulheres, não coloquem os relacionamentos à frente do autocuidado”, alertou.
A delegada aposentada da Polícia Civil do DF e advogada, Sandra Melo, também ministrou palestra sobre a violência contra as mulheres. Ela pontuou experiências no comando da Delegacia da Mulher no DF e destacou as principais leis que garantem direitos femininos. “O papel do homem para mudar essa realidade não pode ficar de fora. Eles precisam estar juntos conosco nessa luta”, destacou.