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Banco do Brasil anuncia nova reestruturação

Brasília – Sem qualquer negociação prévia com os sindicatos, a direção do Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira 3 mais um processo de reestruturação com impactos diretos sobre os funcionários, trazendo uma série de prejuízos.

O movimento sindical está reunindo mais informações sobre esse processo para estudar a melhor estratégia a ser tomada, de maneira a resguardar os direitos. Por isso, neste momento, a orientação é para que os funcionários não tomem nenhuma decisão precipitada, pelo risco de que possa trazer prejuízos futuros. SEEB-DF


Banco do Brasil baixa salários de novos executivos

O Banco do Brasil divulgou uma nova reestruturação nas funções da instituição financeira. Uma das mudanças é a redução nos salários de novos executivos e gerentes. As alterações foram publicadas internamente nesta segunda-feira (03/02/2020) e já constam no sistema do banco.

O salário de gerente executivo, por exemplo, passa de R$ 37.930,12 para R$ 32.084,00. E a remuneração de gerente de soluções cai de R$ 25.536,38 para R$ 24.034,00. Houve mudança também nos vencimentos de assessor UE, que passa a se chamar assessor II UE. Os salários para jornada de 8h passam de R$ 11.252,61 para R$ 10.862,88. No caso de meia dúzia de horas trabalhadas por dia, a remuneração sai de R$ 9.424,05 para R$ 8.147,25.

O que diz o BB

O Banco do Brasil publicou um texto no qual diz que a instituição lançou uma série de medidas “que visam impulsionar a alta performance dentro da empresa, com foco na valorização do desempenho dos funcionários e no incentivo ao desenvolvimento profissional”.

O programa foi batizado de Performa: Desempenho e Reconhecimento. Segundo o BB, ao longo dos estudos para implantação do programa, foi identificado que os valores utilizados pelo banco para remunerar funções de confiança e gratificadas “eram superiores aos valores praticados no mercado”.

“Diante da necessidade de busca constante de eficiência e de manter a competitividade da empresa, o banco revisou a remuneração fixa das funções de confiança e gratificadas”, aponta o texto.

“Com isso, o BB reduziu os valores que foram identificados como acima da média do mercado – a maior parte dos casos – e aumentou os que se mostraram defasados (gerentes de relacionamento PAA, Private Sofisticado e Corporate Upper Middle). A medida buscou maior alinhamento à média praticada no mercado”, acrescenta a nota.

O Banco do Brasil ressaltou, ainda, que os novos valores serão recebidos apenas pelos funcionários que forem promovidos a partir desta segunda-feira (03/02/2020): “As medidas não alteram a remuneração de escriturários e caixas”.

Outra novidade é a ampliação do público-alvo do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), a partir do segundo semestre de 2020, para todos os funcionários do banco, com aumento dos percentuais de contemplados e dos valores das premiações por performance.

A previsão é distribuir R$ 450 milhões por ano, 120% a mais do que o praticado antes, para 40% dos funcionários.

“Os primeiros colocados no programa recebem premiação que pode chegar ao equivalente a quatro salários por ano”, frisa a nota do BB. Metropoles


BB aplica metas e remuneração por desempenho; funções de confiança terão redução

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira 3 a criação de um programa de metas e remuneração variável para ajudar a reter talentos e diminuir saídas. Os recursos para bancar os pagamentos variáveis virão de um corte dos salários de cargos de confiança e funções gratificadas (ou seja, que têm adicional pela complexidade do cargo).

Em nota, a instituição disse que nenhum funcionário atual terá remuneração reduzida, mas que a maioria das funções de confiança e gratificadas recebiam salários fixos “superiores aos praticados pelo mercado” e que serão revisados. Isso significa que às próximas promoções serão aplicados novos valores.

Três cargos de confiança, porém, terão aumento: gerentes de relacionamento PAA, Private Sofisticado e Corporate Upper Middle. “A medida buscou maior alinhamento à média praticada no mercado”, disse o BB.

“O BB reduziu os valores que foram identificados como acima da média do mercado – a maior parte dos casos – e aumentou os que se mostraram defasados (gerentes de relacionamento PAA, Private Sofisticado e Corporate Upper Middle). A medida buscou maior alinhamento à média praticada no mercado”, diz o banco.

Performa: Desempenho e Reconhecimento é o nome dado ao programa, inspirado no segmento bancário privado. Ele amplia para todos os funcionários o Programa de Desempenho Gratificado (PDG), hoje restrito à área de atendimento ao cliente, no qual a remuneração variável chega a três salários ao ano.

“A mudança reafirma que todo o BB estará voltado a melhor experiência do cliente”, escreve o BB. “O percentual de premiados também aumenta 68%, podendo beneficiar 37 mil funcionários, o que representa 40% do total. Além disso, os valores da premiação estão mais atrativos.”

Progressão de carreira

Outro modelo implementado para reter talento será a chamada “carreira em Y” – um plano de carreira para estimular o funcionário a crescer dentro do banco.

“Assim, o BB anuncia a criação das funções de especialista I, especialista II e especialista III, que terão posições hierárquicas similares a gerente executivo, gerente de soluções e gerente de equipe, respectivamente.” É uma forma de reconhecer funcionários que se destacam em suas atuais funções.

Vale lembrar que, ainda que não contem com estabilidade, os funcionários do BB são selecionados via concursos públicos. Apesar da defesa de alguns membros do governo, o presidente Jair Bolsonaro já disse que a instituição não será privatizada.

Na semana passada, o presidente da instituição, Rubem Novaes, disse em evento que também estuda lançar um concurso específico para contratar profissionais de tecnologia, com o intuito de modernizar o banco em meio à revolução do setor. Hoje, a porta de entrada para o Banco é o concurso para escrituário. Segundo a Coluna do Broadcast, o “recrutamento” para esse concurso se dará via redes sociais, eventos em faculdades e polos tecnológicos. InfoMoney

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