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Campanha Salarial 2024 – 6° mesa com Financiários: Reunião do dia 14 de agosto

Mais uma vez, os representantes das empresas desrespeitaram o processo negocial da Campanha dos Financiários 2024, e não apresentaram proposta decente, apesar de os representantes dos financiários terem iniciado a reunião nesta quarta-feira 14 cobrando das financeiras a proposta global para um acordo. A data base foi 1º de junho e a pauta de reinvindicações foi entregue em 9 de maio. Mas depois de seis rodadas de negociação, a proposta apresentada teve de ser rejeitada na mesa, de tão insatisfatória.

Na negociação desta quarta-feira, a proposta apresentada foi de reajuste para salários e demais verbas de 80% do INPC. Ou seja, sem aumento real e a abaixo da inflação. Além disso, para a PLR a proposta foi de pagamento de até 5% do lucro e com teto de 1,8 salário, o que rebaixaria os ganhos de quem tem salários mais baixos e trabalha muito.

Uma nova rodada de negociação será realizada em 22 de agosto, em São Paulo. E os trabalhadores cobram respeito.

Proposta indefensável

A proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), de aumento de 80% do INPC, representa reajuste de apenas 2,67% para salários e demais verbas. O índice imporia aos trabalhadores perda de 0,65%.

Perdas na PLR dos financiários

Além disso, a proposta de PLR representaria perdas de R$ 1.729 para quem ganha o piso de R$ 2.940. “Os salários até R$ 4.500 perderiam com essa proposta de 5% de distribuição do lucro líquido com teto de 1,8 salários para a PLR”, explica Jair.

Também não houve retorno por parte dos representantes das empresas sobre a proposta de Convenção Coletiva de Trabalho com validade de dois anos. Tampouco sobre a alteração da data base (atualmente em 1º de junho) para se adequar ao tempo em que as financeiras levam para apresentar propostas.

Importante ressaltar que a pauta de reivindicações foi apresentada em 9 de maio, mas só em 14 de agosto, mais de três meses depois, foi apresentada uma proposta muito abaixo daquilo que os trabalhadores esperam e merecem.

Dados dos financiários

A Fenacrefi ressaltou a importância da discussão mais abrangente realizada até agora, inclusive para o setor patronal. Uma pesquisa sobre Rosto dos Financiários, com dados fundamentais sobre a categoria, deve finalmente ser feita.

Acrefi, Fenacrefi, Sindicrefi se comprometeram com a realização do combate à violência contra a mulher: treinamento, cartilhas e compromisso efetivo no combate, disseram.

Sobre o assédio moral, os representantes das financeiras se comprometeram com uma cláusula de combate. “Também já existem ações nesse sentido, mas vamos trabalhar em cima disso, além de cuidados de promoção à saúde de uma forma geral”, informaram os negociadores das financeiras.

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