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Campanha Salarial 2024 – 8° mesa com Caixa Federal: Reunião do dia 22 de agosto

A Caixa Econômica Federal apresentou propostas sobre a substituição em cascata, horas de estudo, direito à desconexão e política de diversidade. As devolutivas foram feitas durante a negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do banco público, no âmbito da Campanha Salarial dos Bancários 2024, que visa o reajuste salarial bancários 2024 e outras reivindicações. O banco ficou de encaminhar sugestões de texto sobre estes temas e agendar uma reunião com o departamento jurídico das entidades sindicais no início da próxima semana para fechar a redação final das propostas.

A negociação realizada nesta quinta-feira 22 começou com um protesto da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) contra a violência da Polícia Militar de São Paulo às manifestações da categoria bancária no Radar Santander, na Zona Sul de São Paulo. Os representantes dos empregados protestaram também contra a proposta dos bancos de reduzir direitos da categoria, rebaixamento dos salários (os bancos querem conceder apenas 85% do índice de inflação) e a terceirização dos trabalhadores bancários, principalmente pelo Santander.

Teto do Saúde Caixa

Uma das pautas mais cobradas tem relação com o teto estatutário do Saúde Caixa. Há um acordo específico vigente, mas essa situação está posta graças à inserção unilateral da Caixa desse teto estatutário de 6.5% para gastos com o plano de saúde dos empregados. Precisamos vencer essa imposição da empresa, para avançar na luta em defesa do plano.

Substituição em cascata

Um avanço importante foi o compromisso da Caixa de promover a substituição em cascata para todo o segmento gerencial. O exemplo dado foi o do gerente geral, que poderia ser substituído pelo gerente de carteira, este pelo de varejo, se for o caso, e este ainda pelo assistente, por exemplo. A contraproposta dos empregados é para que haja possibilidade de substituição, em caso de férias, para todas as funções, e que se exclua o limitador de 5 dias.

Horas de estudo

Os empregados reivindicaram que a formação seja de forma presencial, fora da unidade de trabalho, visando a efetividade da cláusula 59 do atual ACT, que trata sobre disponibilidade, dentro da jornada, de seis horas de estudo por mês. Hoje a disponibilização é na modalidade EAD, pela Universidade Caixa. A Caixa propôs que sejam oferecidas seis horas de estudo na modalidade presencial a cada três meses para todos os empregados.

Direito à desconexão

Os empregados exigem o fim das cobranças que chegam nos celulares dos empregados, pelo Teams, WhatsApp e de outras formas, fora do horário de expediente. A Caixa afirma que que vai buscar um meio de implementar um sistema que impeça o envio de mensagens pelo Teams após o registro no ponto de saída. Outra cobrança dos empregados é para que seja expresso em normativos e no ACT a proibição de cobranças e envio de mensagens fora do horário de trabalho, a fim de inibir a prática, e para que seja respeitado o intervalo para descanso de 10 minutos a cada 50 trabalhados para todos os empregados, inclusive caixas e tesoureiros.

Política de diversidade

A Caixa já havia se comprometido a clausular as comissões regionais de diversidade (PcD, Mulheres, Racial, LGBTQIA+ e Geracional), com a possibilidade de criação de outros eixos, de acordo com a mudança do perfil do quadro de pessoal e a garantia da participação representativa das entidades sindicais dos trabalhadores. Outro compromisso assumido pelo banco foi a alteração do estatuto da Caixa para a inclusão de uma cota de 30% de mulheres em cada nível dos cargos de direção, inclusive nas vice-presidências.

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