Coronavírus: Movimento Sindical volta a cobrar medidas do Banco do Brasil
Joinville – Em reunião com as superintendências, PSO (Plataforma de Suporte Operacional) e com a Gestão de Pessoas (Gepes), realizada nesta segunda-feira 25, os representantes dos trabalhadores reivindicaram que o banco se comprometa com aquilo que está sendo cobrado na mesa da Fenaban, entre as medidas, que seja implantado esquema de rodízio para trabalho presencial nas agências se houver antecipação de outros feriados, a fim de preservar a saúde e a vida dos trabalhadores que estão na linha de frente desde o começo da pandemia.
O banco informou que cerca de 60% dos funcionários estão em home office e 40% na linha de frente. Os sindicalistas reivindicaram que a PSO aloque as pessoas do grupo de risco e coabitantes com grupo de risco em esquema home office, uma vez que o banco já está respondendo que em breve isso será possível para 100% das pessoas nesta situação.
Isso possibilitará aos trabalhadores uma alternativa a mais antes de utilizar o banco de horas negativas, ou a antecipação das segundas férias, como prevê a Medida Provisória 927 do governo Bolsonaro.
Contudo, o banco informou que será um processo mais demorado porque depende de infraestrutura. Primeiro o banco irá implantar os telefones (Fale Com) e o chat do banco, pelo qual os bancários poderão responder os clientes. Hoje o atendimento é feito via sistema (computador) e poderá ser feito via voz.
“A antecipação das férias é prerrogativa do empregador e somos contra esta medida provisória do Governo”, alerta Valdemar Luz, presidente do Bancários Joinville.
Na reunião, o banco também informou que está promovendo uma mudança para diminuir o trânsito de numerário durante a pandemia, a fim de reduzir despesas, dar mais segurança e readequar o real valor da circulação de dinheiro no país. Essa mudança tem causado estranheza em muitos gerentes.