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Dia da Mulher é comemorado com flores de chocolate às bancárias e financiárias

#SomosTodosBancáriosJoinville

Joinville – A tarde da última sexta, 6 de março, foi dedicada em homenagear as mulheres bancárias e financiárias. Os diretores do Sindicato dos Bancários e Financiários de Joinville, realizaram distribuição de flores de chocolate da Cacau Show às nossas guerreiras em comemoração pelo Dia Internacional da Mulher – foram momentos de reflexão, muita alegria e comemoração.

“Lembremos o massacre de mulheres operárias que ocorreu em 1857, em Nova Yorque. Elas deflagraram greve por melhores salários e pela redução da jornada de trabalho, que na época durava até 12 horas diárias. Essa resistência foi reprimida duramente: trancadas dentro da fábrica, muitas morreram queimadas vivas por terem paralisado suas atividades na luta por respeito e melhores condições de trabalho no setor têxtil. Frisamos que esta luta ainda continua em todo o mundo, pela igualdade de oportunidades, a ampliação da participação na mulher nos postos de decisão, pelo fim do assédio sexual e contra todos os demais meios de violência”, diz Valdemar Luz, presidente da entidade sindical.

Durante as entregas, os diretores do Bancários Joinville parabenizaram às mulheres pela luta diária e conquistas adquiridas: A nossa homenagem às lutas das mulheres ao longo da história por igualdade, direitos e avanços no mundo do trabalho e demais segmentos da sociedade brasileira”, disse o Dr. Marcos Vignola, diretor.

“Foi uma singela homenagem, um pequeno ato lúdico para marcar este dia tão especial”, lembrou Renata Clemes, diretora.

“Não temos como atingir toda a base em um único dia, então como elencamos determinadas agências na ação de 2018, nesta percorreremos o caminho inverso”, avalia Erno Müller, secretário da entidade.

Para além das flores

O Dia Internacional das Mulheres, que é comemorado no dia 8 de março, próximo domingo, representa um momento de reflexão das longas e constantes lutas do sexo feminino realizadas entre o fim do século XIX início do século XX no Estados Unidos e Europa, que buscavam a melhoria significativa na qualidade de vida, condições ideais de trabalho e o direito ao voto.

A dor que todas as mulheres carregam hoje está intimamente ligada com a violência doméstica e o feminicídio, o medo de morrer ou sofrer violência sexual física ou psicológica é real. Precisamos nos conscientizar sobre o que está acontecendo e desenvolvermos medidas para que nossa luta prospere e não seja vista como reivindicações de interesse apenas feminino, mas passe envolver e ser uma preocupação geral de toda a humanidade.

Em um levantamento realizado pelo portal G1 de notícias da Globo publicado em 2018 constatou-se que no ano de 2017 foram realizados 4.473 homicídios dolosos, ou seja, quando há intenção de matar, 6,5 % maior em relação ao ano de 2016. Levando a conclusão que uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, extraiu – se após grande dificuldade de tipificação do crime que, 946 dos casos registrados tratam do crime de feminicídio (crime motivado pelo fato da vítima ser mulher).

Segundo um acompanhamento realizado através do projeto relógio da violência mantido e idealizado pelo Instituto Maria da Penha, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de alguma agressão física ou verbal no Brasil.

Importante salientar que o início desse ciclo de violência advém de pequenas ações cotidianas, as quais não damos a devida atenção, seja a agressão verbal , desvalorização da dupla jornada o assédio no transporte público, a pressão social em ser perfeita como mãe esposa e profissional. Por fim, a desigualdade salarial onde mulheres recebem menos apesar de prestar os mesmos serviços.

Então nesse dia 8 de março, além das flores habituais, sonhamos com dias de vida repletos de muito respeito e amor. Redação Bancários Joinville

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