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Fora do Saúde Caixa, PCDs recém contratados seguem sem assistência

Fora do Saúde Caixa, os 2 mil novos funcionários recém-contratados (pessoas com deficiência – PCDs) pela Caixa Econômica Federal continuam sem assistência médica. Em vídeo que circula pela rede corporativa interna, a Gerência Nacional de Planos de Saúde (Gesap) informa que o banco criou uma alternativa de assistência ao Saúde Caixa para os recém-contratados.

A Gesap explica que o empregado deverá, por conta própria, escolher e contratar um plano de saúde no mercado e, em seguida, pedir o reembolso à Caixa de parte do valor da mensalidade. A mensagem institucional adverte, porém, que o “benefício está em fase de aprovação”. E acrescenta: “(…) quando concluído [o processo de aprovação] os funcionários poderão solicitar o reembolso retroativo de parte das mensalidades do plano de saúde”.

O vídeo também alerta que os valores serão diferenciados por faixa etária e contemplarão cônjuges e filhos menores de 21 anos. A Caixa informa ainda que “as regras e os valores serão divulgados em breve”.

Lizandre Borges, sindicalista, explica que a Caixa estaria finalizando esse levantamento entre as empresas de saúde para traçar um valor médio de mercado, a partir do qual será fixado um teto de referência. A Caixa pagaria 50% do plano escolhido até um teto limite; a outra metade seria arcada pelo funcionário.

Lizandre salienta ainda que a posição da Caixa só foi apresentada após pressão dos empregados para garantia do Saúde Caixa. “Ainda assim, enquanto não efetiva a assistência médica aos novos admitidos, o banco continua descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho”, critica.

Apesar da alternativa proposta pela Caixa, o Sindicato segue na luta para incluir os recém-contratados no Saúde Caixa. “Continuamos mobilizados na campanha ‘Saúde Caixa para Todos’, reforçando a inclusão dos novos bancários e bancárias”, afirmou Lizandre.

Ela acrescentou que o Sindicato, em breve, irá se reunir com os novos funcionários para discutir a assistência à saúde e outras questões como, por exemplo, as condições de acessibilidade para as pessoas com deficiência nos locais de trabalho. “Será que o banco está preparado para receber pessoas com deficiência? ”, questiona Lizandre.

O Sindicato costuma fazer essa conversa com os novos funcionários na semana de integração. Mas este ano, contrariando uma pratica que se repetia havia anos e uma garantia do Acordo Coletivo, a Caixa não abriu espaço para o Sindicato se reunir com os recém-contratados. SEEB Espírito Santo

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