Itaú pagará PLR integral a mulheres em licença-maternidade
Em comunicado interno, o Itaú informou que vai pagar a PLR integral para as mulheres em licença-maternidade, e não mais proporcional, como acontecia até então. Além disso, o banco informou que as trabalhadoras em licença-maternidade terão suas avaliações de performance baseadas somente no período trabalhado, sem contabilização do período de licença.
A dirigente do Sindicato e bancária do Itaú, Erica Godoy, destaca que as mudanças informadas pelo banco são parte de um contexto de luta pela igualdade de oportunidades no setor financeiro.
“São mudanças que contribuem para avançarmos na questão de igualdade de oportunidades no Itaú e refletem todo um debate levantado pelo Sindicato junto ao banco sobre o tema”, avalia Erica.
“Desde 2009, as bancárias, conquistaram a licença-maternidade ampliada de seis meses, fundamental para o período de amamentação, para o vínculo afetivo entre mãe e bebê e no fortalecimento do sistema imunológico da criança.
Também, em 2016, foi conquistada a licença-paternidade de 20 dias, mediante participação do bancário em cursos de paternidade responsável, o que proporciona que as responsabilidades com o bebê sejam compartilhadas de forma mais justa entre pais e mães”, acrescenta.
O Itaú informou que as mudanças em relação à PLR e avaliação de performance de trabalhadoras em licença-maternidade passam a valer a partir do ciclo de meritocracia de 2018.
“Sabemos que o Itaú, assim como os demais bancos, tem um longo caminho a percorrer em termos de equidade salarial entre homens e mulheres e na ascensão profissional da mulher dentro da instituição. Felizmente, essas duas mudanças vão nessa direção”, conclui Erica. SEEB – SP