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Não concordamos com o retorno do grupo de risco ao presencial

Em reunião com o Santander, na manhã desta sexta-feira 18, o movimento sindical bancário reforçou que é terminantemente contrário ao retorno ao presencial dos trabalhadores do grupo de risco para covid-19. O comunicado do banco, divulgado nesta semana, convoca todos os trabalhadores que têm comorbidades, incluindo grávidas e funcionários não vacinados, para o trabalho presencial a partir de 4 de abril.

A nova medida é uma temeridade, principalmente com a chegada da variante Deltacron no Brasil e no mundo. Não pode se falar em fim da pandemia. Quem determina o fim da pandemia é a OMS e não o governo federal.

O Sindicato orienta os bancários e bancárias que não se sentirem seguros em voltar ao presencial que procurem seus médicos assistentes para laudos que indiquem a condição de saúde do trabalhador e se há ou não segurança para o seu retorno. Pois o banco se comprometeu em avaliar individualmente os casos em que o médico do trabalhador não recomenda o retorno.

O banco também se comprometeu em analisar individualmente os casos de não vacinados que têm justificativa médica para não terem tomado a vacina contra o coronavírus.

Carta ao Santander

Ainda nesta sexta-feira, o Sindicato enviou carta ao banco reforçando a posição contrária ao retorno e elencando reivindicações do movimento sindical na tentativa de minimizar os impactos e riscos para esse grupo.

Entre elas a reivindicação de que se mantenha a obrigatoriedade do uso de máscaras, independentemente da legislação local e que a equipe médica do Santander forneça um documento no qual especifique tecnicamente quais são as medidas que o banco está tomando para garantir a segurança, a saúde e a vida dos trabalhadores de maior risco.

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