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Primeira audiência pública no Alegrete reforça defesa do Banrisul Público

A primeira audiência pública regional da Frente Parlamentar em Defesa do Banrisul Público, da Assembleia Legislativa do RS, realizada na última sexta-feira (9), lotou a Câmara de Vereadores do Alegrete. O objetivo foi intensificar a mobilização contra a venda de um dos maiores patrimônios dos gaúchos.
O evento contou com a presença do deputado estadual Adão Villaverde (PT), do presidente da Câmara Municipal, vereador Celeni Viana, do vereador Anilton Oliveira, do presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, do diretor da Fetrafi-RS, Carlos Augusto Rocha e do presidente do Sindicato dos Bancários do Alegrete, Joel Freitas da Luz.

Compareceram também vários funcionários do Banrisul e de outros bancos, além de dirigentes sindicais e familiares.

Ameaças de privatização desde o governo Britto

Villaverde ressaltou que o Banrisul tem um papel fundamental, especialmente para o desenvolvimento social e econômico do RS, principalmente em momentos de crise. “A nossa bancada tem um compromisso histórico com a defesa do Banrisul público, que une todos os gaúchos, e sempre se posicionou contra qualquer tentativa de privatização deste bem valioso e histórico”, afirmou o parlamentar, que é também natural do Alegrete.

Ele lembrou que desde o seu primeiro mandato na Assembleia, em 2003, o Banrisul vem sofrendo ataques recorrentes de privatização, que se renovam a cada gestão do Executivo que prega o estado mínimo. “A ameaça persiste há mais de 12 anos e, mais uma vez, se agiganta no governo Sartori. Vale lembrar que, em 1997, quando o então governador Antonio Britto vendeu a Companhia União de Seguros Gerais para o Bradesco, Sartori era o deputado líder do governo no Legislativo”, afirmou o deputado.

Banrisul injeta uma GM por ano no caixa do Estado

Claudir ressaltou que o governo Sartori não tem conseguido entregar patrimônio público como planejou diante da resistência dos trabalhadores e da combativa bancada de oposição na Assembleia. “São propostas irresponsáveis, como a venda de estatais e a extinção de fundações”, afirmou.

“Com o programa de ajuste fiscal do governo federal, fica explícito a pressão para a entrega dos setores de energia, saneamento e financeiro para a renegociação das dívidas dos estados com a União”, alertou o presidente da CUT-RS.

O dirigente sindical reafirmou “o compromisso da CUT-RS em lutar contra a utilização oportunista do plebiscito”. Para ele, “o Estado tem que ter capacidade de regulação da economia e para cumprir esse papel não pode abrir mão das empresas que ergueu ao longo da sua história”.

“O Banrisul injeta uma GM por ano no caixa do Estado”, destacou ainda Claudir, recordando o repasse feito por ocasião da implantação da fábrica da montadora em Gravataí. “A quem interessa vender a galinha dos ovos de ouro?”, questionou.

Cada agência, segundo Claudir, deve ser transformada em trincheira de luta permanente em defesa do Banrisul público, como forma de fortalecer a manutenção da principal empresa do povo gaúcho, que deve continuar servindo aos interesses da população.  Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras RS

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