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Saúde Caixa: empregados aprovam a proposta de sustentabilidade

Os empregados da Caixa aprovaram em assembleia a proposta para a sustentabilidade do Saúde Caixa.

A proposta, construída pela representação dos trabalhadores, mantém as premissas atuais do Saúde Caixa: proporção 70/30 (70% de contribuição do patrocinador e 30% dos empregados), solidariedade (cada indivíduo contribui de acordo com sua capacidade); pacto intergeracional (renda, e não idade, é que determina o valor do plano); e mutualismo (todos contribuem para que aqueles que tenham necessidade de uso possam faze-lo, sem lucro para operadora ou custos com publicidade); além de acrescentar medida para a melhoria da qualidade, com relatórios trimestrais de credenciados e descredenciados por estado.

Entenda a proposta aprovada

A proposta do movimento sindical foi fruto de debates entre o GT Saúde Caixa e os representantes dos empregados para vencer os obstáculos colocados pela gestão e o governo. Sua elaboração teve por base as informações da administração do plano, como planilhas de custo e investimentos; além disso, contou com estudos de uma empresa atuarial contratada pelo movimento dos empregados para esse fim.

A proposta mantém a proporção 70/30, sendo 70% de contribuição da Caixa e 30% de contribuição dos empregados. Mantém ainda a contribuição de 0,4% por dependente, limitada a 0,8% (ou seja, mesmo que o participante tenha mais de dois dependentes, sua contribuição não ultrapassará 0,8%). A proposta também mantém o limite por ano de coparticipação dos empregados: desde janeiro em R$ 3.600,00

Mas para dar conta da inflação médica, que é sempre mais alta do que qualquer outro índice de inflação, e do problema causado pela falta de contratações no banco – uma vez que um número menor de empregados impacta negativamente no Saúde Caixa -, a proposta prevê o pagamento de uma mensalidade, nos mesmos valores e composição atuais (3,5%), sobre o 13º salário de cada participante a partir de 2022. Essa foi a forma encontrada para que o reajuste pese o mínimo possível para todos.

Também prevê a utilização do fundo de reserva do Saúde Caixa, acumulado em período em que houve superavit, e que hoje é de mais de R$ 400 milhões. O uso do fundo de reserva seria uma forma de evitar a necessidade de contribuições extraordinárias dos trabalhadores até 2023, quando haverá novas negociações sobre o plano.

É importante lembrar que a Caixa determinou em seu estatuto um limite de contribuição para o Saúde Caixa de 6,5% da sua folha de pagamento. Até o momento, não se chegou a esse limite, mas levando-se em conta o menor número de empregados no banco, a previsão realista é que já em 2022 o limite seja alcançado, o que poderia gerar cobranças adicionais aos empregados.

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