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Sindicato cobrará direção da Caixa em reunião

O movimento sindical irá se reunir com a direção Caixa, em mesa permanente de negociação, na sexta-feira 12. Entre os principais pontos que serão apresentados pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) estão: protesto contra retirada da Caixa do Conselho Curador do FGTS; mais transparência no Saúde Caixa; contratações já; possibilidade de opção ao intervalo de 30 minutos; e esclarecimentos sobre o balanço de 2018.

FGTS

O Sindicato cobra da Caixa um posicionamento sobre sua saída do Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), por meio do decreto 9.737/19, publicado em 26 de março no Diário Oficial da União.

“A Caixa nem mesmo se posicionou, sequer soltou uma nota, sobre a sua saída do Conselho Curador do FGTS. Esse movimento pode indicar que a Caixa, sob ordens do atual governo, está se distanciando da gestão do fundo e passando essa atribuição para o sistema privado, colocando em risco investimentos sociais e recursos dos trabalhadores.  Portanto, é necessário que o banco se manifeste o quanto antes, de forma oficial, sobre esse tema”, avalia o representante do movimento sindical e coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

Saúde Caixa

Os empregados cobram resposta da direção da Caixa sobre o Ofício 08218, que reforça a cobrança por transparência nas informações sobre o plano. Além disso, será reivindicada a imediata efetivação dos Comitês do Saúde Caixa, por Gipes e Repes, com coordenação da CEE/Caixa e GT Saúde Caixa.

Contratações já

A representação dos empregados obteve o compromisso da presidência da Caixa de que existe a possibilidade de contratar até pelo menos o limite imposto pela regra atual, de 87 mil empregados. “Nosso objetivo é firmar esse compromisso de contratações em mesa permanente de negociação”, informa Dionísio.

Intervalo de 30 minutos

O sindicato cobra da direção da Caixa que apresente o modelo de implantação do intervalo de 30 minutos para jornada de 6 horas, mantendo os 15 minutos intrajornada. No caso de hora-extra, possibilitando a opção de 30 minutas a 2 horas de almoço.

“A ampliação para 30 minutos foi uma conquista para muitas trabalhadores, em unidades sobrecarregadas, nas quais os empregados não estavam conseguindo fazer o intervalo de 15 minutos, onde não se batia o ponto. Por isso, reivindicamos mais contratações já. Assim, a exigência de registrar ponto e realizar os 30 minutos é importantíssima para a saúde do trabalhador. Já em unidades, que possuem condições de trabalho melhores, o trabalhador poderia optar pelo intervalo de 15 minutos. Portanto, vamos reforçar nossa reivindicação, já apresentada em dezembro, de que o intervalo de 30 minutos seja opcional para o empregado que não realizar hora-extra”, explica Dionísio.

Balanço

A representação dos trabalhadores cobra que a direção da Caixa exponha os pormenores que levaram a imposição de “prejuízo” para o banco no quarto trimestre de 2018, que reduziu o lucro anual.

“Vimos no balanço um resultado amparado em tarifas e juros altos, com redução da oferta de crédito e consequente perda de mercado pela Caixa. Soma-se a isso um aumento de provisionamento de 89% do 4º trimestre em relação ao 3º trimestre de 2018. Ao mesmo tempo, o presidente do banco anuncia sempre que pode a venda de ativos extremamente lucrativos. É preciso que explique aos empregados qual a sua estratégia, uma vez que ela aparenta ser apenas o enfraquecimento do banco, da sua função social e, por fim, a sua privatização aos pedaços”, conclui Dionísio.

Outros temas

Também serão discutidos os seguintes pontos: abertura e fechamento de agências; melhoria das condições de trabalho dos tesoureiros; cobrança para que atuais GAN PJ, descomissionados como gerentes PJ, retornem a função e fim dos PSI (Processo Seletivo Interno) para gerente PJ nessas SRs; fim do limite dotação de HE, especialmente em agências onde faltam empregados; fim do impedimento de empregados de agências ditas não doadoras em PSI; agências digitais (HE dos gerentes gerais e obediência à NR 17 e aos requisitos do teleatendimento); reflexo das greves de 2017 para os que se aposentaram; e situação dos representantes de marketing das SRs. SEEB – São Paulo

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