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Sindicato dos Bancários de Joinville na luta em defesa da Previdência!

#LutePelaSuaAposentadoria

As diversas ações realizadas Brasil afora nesta sexta-feira (22), Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, mostraram que a classe trabalhadora está organizada para barrar a reforma da Previdência de Bolsonaro, que tramita na Câmara dos Deputados como PEC 6/2019 (Proposta de Emenda à Constituição). Mais de 100 cidades do Brasil realizaram atos, paralisações, assembleias, carreatas, panfletagens e outras atividades. Em Joinville não foi diferente!

Ato unificado em Joinville

O Bancários Joinville participou de um ato unificado com outras categorias, na Praça da Bandeira, junto da União Sindical de Joinville, engrossando a greve dos servidores organizada pelo SINSEJ – Sindicato dos Servidores Públicos que representa cerca de 14.000 trabalhadores na base, para defender uma Previdência pública, solidária e para todos. Os bancários e financiários, juntos dos demais trabalhadores, deram um recado muito claro para o governo: não aceitarão uma reforma na qual os trabalhadores terão que trabalhar mais para ganhar menos.

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> Reforma da Previdência: trabalhar mais para ganhar menos

A proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro tornará o direito à aposentadoria muito mais difícil, rebaixará os valores das pensões – penalizando principalmente os mais pobres e as mulheres – e abrirá a possibilidade de o sistema Previdenciário ser alterado por leis complementares, o que facilitará mais mudanças prejudiciais à população no futuro.

O presidente do Bancários Joinville, Valdemar Bruno da Luz Filho, disse em seu discurso: “Hoje é um dia histórico! Porque hoje representa o início do fim da Reforma da Previdência. Provamos nos últimos dois anos que juntos podemos tudo, por isso derrubamos a Proposta da Previdência de Temer e hoje ele está preso. Querem desarticular os trabalhadores, mas hoje somos uma só luta, uma só voz, uma só ideologia, que se chama TRABALHADOR!”

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Reunião de avaliação nesta segunda

O Sindicato dos Bancários terá reunião nesta segunda-feira 25, junto da União Sindical, para avaliar a movimentação de sexta e reforçar o calendário de lutas que seguirá até a extinção da reforma. Algo que já está claro é o retorno positivo não só dos trabalhadores que passavam pelo ato, mas da população que parou para ouvir. Foi um momento de conscientização sobre os prejuízos generalizados que a reforma da Previdência de Bolsonaro traz para homens e mulheres. Os diretores do Bancários Joinvile farão panfletagem nas agências nas próximas semanas.

Confira os atos que ocorreram pelo Brasil:

Amapá – Em Macapá, a luta contra a reforma da Previdência começou logo nas primeiras horas da manhã. Os trabalhadores e trabalhadoras ocuparas as ruas da cidade em defesa da aposentadoria.

Bahia – Em Salvador, na Bahia, além da paralisação dos rodoviários e de outras categorias profissionais, a manifestação reuniu 10 mil trabalhadores e trabalhadoras na Rótula do Abacaxi. De lá, todos seguiram em caminhada pelo centro comercial da cidade.

Ceará – Em Fortaleza, no Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras tomaram as ruas da capital contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. Mais de 30 mil pessoas mandaram o recado ao governo: “Não mexam nas nossas aposentadorias”. Na cidade de Cruz, no interior do Ceará, os trabalhadores e trabalhadoras, sobretudo do campo, também se mobilizaram em defesa da Previdência.

Espírito Santo – Uma passeata em Vitória marcou o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência no Espírito Santo.

Mato Grosso do Sul – No Mato Grosso do Sul, mais de 10 mil pessoas de 42 municípios do estado se reuniram em Campo Grande para lutar pelo direito de ter uma aposentadoria digna na velhice. Milhares de trabalhadores e trabalhadoras tomaram a Praça do Rádio, onde se concentraram para seguir em caminhada pelas ruas da cidade.

Maranhão – Os trabalhadores e trabalhadoras de São Luis do Maranhão também são contra a reforma da Previdência e saíram às ruas para darem o recado: “não roubem a nossa aposentadoria”.

Minas Gerais – Em Belo Horizonte, Minas Gerais, os trabalhadores e trabalhadoras fizeram ato no centro em defesa da aposentadoria. Em Juiz de Fora, teve ato no centro histórico, que reuniu milhares de pessoas na luta contra a reforma da Previdência.

Paraná – No Paraná, teve mobilização dos trabalhadores em Curitiba, na capital, e em cidades do interior, como Maringá e Cornélio Procópio. Na unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul, os petroleiros paralisaram as atividades pela manhã contra a reforma da Previdência.

Pernambuco – Em Pernambuco, os trabalhadores também se mobilizaram nas cidades de Petrolina e no Recife. Teve ato também no Terminal Aquaviário de Suape (Transpetro), em Ipojuca.

Piauí – No Piauí, foram registradas mobilizações na capital, Teresina, e na cidade de Parnaíba. Os trabalhadores e trabalhadoras em defesa da aposentadoria.

Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro, trabalhadores da zona industrial de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, protestaram contra a reforma da Previdência. Os petroleiros fizeram atos na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. Teve panfletagem também no Largo do Machado.

Rio Grande do Norte – No Rio Grande do Norte, os trabalhadores e trabalhadoras se mobilizaram em defesa da aposentadoria nos municípios de Caraúbas, Angicos, Equador, Porto do Mangue e Mossoró.

Rio Grande do Sul – No Rio Grande do Sul, metalúrgicos de São Leopoldo fizeram ação logo pela manhã contra a reforma do Bolsonaro. Teve manifestação e panfletagem também em Novo Hamburgo.

Rondônia – Em Rondônia, teve um seminário na sede do Sintero para esclarecer os trabalhadores e trabalhadoras sobre as consequências da reforma da Previdência.

Santa Catarina – Em Santa Catarina, teve panfletagem, diálogo com a população e ato nas praças nas principais cidades.

São Paulo – Além do ato dos metalúrgicos do ABC em frente a Ford e a Mercedes, em São Bernardo do Campo, teve mobilização dos trabalhadores da Comgás, na capital paulista, e dos eletricitários de Presidente Prudente. Também houve atos em Limeira, São Carlos e Campinas, no interior paulista. Em São José dos Campos, participaram metalúrgicos da General Motors, Heatcraft, Prolind, Panasonic e Eaton, segundo o sindicato da região, informando ainda que houve assembleias na Latecoere e Armco (Jacareí) e na MWL (Caçapava). Foram registrados também atrasos em fábricas de outros setores, como a Basf (indústria química) e Heinneken (alimentação), ambas em Jacareí.

Tocantins – No Tocantins, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência contou com participação das quebradeiras de coco do município de Sítio Novo. Trabalhadores e trabalhadoras também realizaram manifestação em Palmas.

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