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Sindicato em reunião com o CEREST – Saúde dos Bancários e Financiários em pauta

Joinville – Nesta manhã de sexta-feira, representantes do Bancários Joinville estiveram reunidos com as Dras. Rubia Maira K. Pereira (Fisioterapeuta) e Aline Gomes de França (Fonoaudióloga) no CEREST Joinville, debatendo sobre as principais doenças que atingem os bancários e financiários.

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Moléstias da categoria

As principais doenças que atingem estas categorias são a LER – Lesão por Esforço Repetitivo, DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho e, principalmente, doenças relacionadas a Desgastes e Transtornos Psicológicos, ocasionadas em sua grande maioria devido à pressão no cumprimento de metas e casos de Assédio Moral no trabalho.

Combate ao assédio moral

Para mudar realidades em que o assédio moral e a pressão fazem parte da rotina, o Sindicato precisa de você. Denuncie! Conte ao Sindicato se você é forçado a trabalhar com pressão por metas abusivas ou que mudam toda hora, que atormentam a rotina e detonam a saúde. Os trabalhadores são os olhos e ouvidos do Sindicato. Vamos mudar esse jogo, juntos!

Assédio sexual não assumido

Outro mal que atinge as bancárias e financiárias é o assédio sexual não assumido. Brincadeiras de conteúdo sexista, piadinhas imorais, olhares maliciosos, cantadas indiretas, elogios furtivos para fotos publicadas em redes sociais. Nossas mulheres não devem ser vítimas deste absurdo nas agências e devem denunciar ao Sindicato.

Mas, o que é meta abusiva?

Um pacote pronto e imposto de metas exageradas, inalcançáveis, que podem mudar a qualquer tempo e que não respeitam o número de trabalhadores, nem o perfil da unidade. Pode levar à sobrecarga de trabalho e ao adoecimento. Queremos que as metas sejam redimensionadas conforme o número de trabalhadores em cada local de trabalho e o perfil da unidade. A cobrança tem de ser equilibrada, respeitosa, em momento e condições apropriadas.

Você sabe exatamente o que é assédio moral?

Assédio moral é a exposição repetitiva e prolongada dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. É praticado pelos chefes contra seus subordinados. São condutas desumanas e sem nenhuma ética.

Humilhação repetitiva e de longa duração que interfere na vida do trabalhador de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais. Tudo isso ocasiona graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade para o trabalho, desemprego ou mesmo a morte.

A violência moral no trabalho é identificada por atitudes como, por exemplo, iniciar reuniões amedrontando quanto ao desemprego ou ameaçar constantemente com a demissão, subir na mesa e chamar a todos de incompetentes, sobrecarregar de trabalho ou impedir a continuidade do trabalho negando informações, desmoralizar publicamente afirmando que tudo está errado, afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa, rir à distância e em pequeno grupo, conversar baixinho, suspirar e executar gestos direcionado-os ao trabalhador, não cumprimentar e impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa.

Também pode ser caso de assédio moral desviar da função sem justificativa, exigir que faça horários fora da jornada, mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador, hostilizar, sugerir que peça demissão por sua saúde, divulgar boatos sobre sua moral. Outros casos que não devem ser admitidos referem-se à discriminação por sexo: promover apenas os homens, diferenciar o salário entre homens e mulheres que desempenham a mesma função, fazer reunião com todas as mulheres e exigir que não engravidem para evitar prejuízos na produção, mandar limpar banheiro, fazer cafezinho, limpar o local de trabalho (sendo que foram contratadas para o desempenho de outra função). Ou receber advertência em consequência de atestado médico ou ainda porque reclamou direitos.

E como devo proceder para fazer a denúncia?

Sua denúncia deve estar bem fundamentada, de forma que possa ser checada pelo Sindicato antes de ser encaminhada ao banco;

Para formalizar sua denúncia, preencha todos os campos do formulário abaixo. A denúncia também pode ser feita online pelo WhatsApp do Sindicato, 9 9723-2128, pelos telefones 3433-3022/23 ou pessoalmente junto à entidade, sito à Rua Nove de Março, 724, Centro.

Erro: Formulário de contato não encontrado.

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