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Sindicato em luta a favor dos empregados do Banrisul

Joinville – O presidente do Bancários Joinville, Valdemar Luz, esteve nesta manhã de quinta (12) fazendo a luta no Banco Banrisul, onde distribuiu os informativos Nossa Voz e InfoBancários # 10 e conversou com os bancários.

“O Banrisul completa 90 anos em 2018, um banco que sempre atendeu à população do Rio Grande do Sul e mantém agência em vários outros estados; Estamos juntos dos banrisulenses em sua luta, e pedimos que afiliem-se ao seu sindicato para engrossarmos este coro!”, alerta Valdemar Luz. “Um número maior de sindicalizados garante mais força de pressão nas mobilizações e negociações”, conclui o presidente.

Bancários anunciam ofensiva jurídica contra venda de ações em ato em defesa do Banrisul público

Preste atenção à sucessão de fatos desde a tarde da sexta-feira, 6/4. Neste dia, o governo de José Ivo Sartori jogou a toalha e recuou. Anunciou por meio de fato relevante que não venderia mais ações do Banrisul. Você prestou atenção mesmo? Agora, guarde a expressão “fato relevante”. Sim, porque na calada da noite, nesta segunda-feira, 9/4, o governo usou o jornal Zero Hora para divulgar que ia vender ações novamente do Banrisul para obter recursos e pagar a folha dos servidores públicos em dia. E o fato relevante?

Ora, o golpe do governo Sartori foi utilizar o jornal como um grande espaço de edital, um parceiro na entrega de ações que foram realmente vendidas por volta do meio-dia desta terça-feira, 10/4 por cerca de R$ 484 milhões. Mesmo dia de um ato em Defesa do Banrisul em frente a DG em Porto Alegre. Mesmo dia de uma assembleia de acionistas que foi desenhada para abrir a oferta de ações da Banrisul Cartões.

Pois é. O que estamos dizendo vamos procurar deixar ainda mais claro agora. O que houve nestes dias que enunciamos no início desta reportagem foi uma operação suspeitíssima em que a diretoria do Banrisul e o jornal Zero Hora sabiam e, portanto, se deixaram usar pelo governo Sartori.

O mais grave. Está faltando transparência nisso tudo. O valor arrecadado por ação foi R$ 18,65. E o que foi arrecadado mal dá para pagar um terço de uma folha de pagamento dos servidores públicos do Estado. Foi para denunciar essa tramoia, esse conluio macabro que o SindBancários e a Fetrafi-RS organizaram um ato em defesa do Banrisul Público na terça-feira, 10/4, em frente a DG do Banrisul, no Centro de Porto Alegre. No mesmo ato, as duas entidades representantes dos trabalhadores anunciaram que estudavam a estruturação de ações jurídicas para avaliar ilegalidades no processo de venda das ações do Banrisul e para questionar a assembleia de acionistas.

“O governo Sartori atingiu seus objetivos. Entregou ações do banco dos gaúchos. A RBS já disse que vão fortalecer o caixa do governo do Estado e pagar a folha. Não é nada disso. Foi uma parceria para enfraquecer o banco e baratear a sua venda. É uma total falta de transparência. Alguém sabe quem ganha com esta venda? Não é possível que haja de forma tão escondida e faça uma operação muito suspeita. Ontem (segunda-feira, 9/4), as ações estavam em média a R$ 20. Hoje (terça, 10/4), as bolsas caíram e venderam por R$ 18,65. Alguém ganhou com essas operações e alguém perdeu”, denunciou o diretor da Fetrafi-RS e funcionário do Banrisul, Carlos Augusto Rocha.

O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, informou que tanto o SindBancários quanto a Fetrafi-RS já estudam uma forma de ingressar com algum tipo de ação jurídica para questionar a transparência do processo. “Não é possível que o governo anuncie que desiste de vender ações por meio de fato relevante num dia e dois ou três dias depois, por meio de manchete de jornal, coloque à venda e venda as ações que negou que venderia. Vamos procurar questionar na Justiça sim. Cada um dos processos precisam ser averiguados. Essa pressa, esse afogadilho são extremamente suspeitos”, analisou Gimenis. Imprensa SindBancários com edição Bancários Joinville

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