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Sindicatos pressionam FENABAN e levam novas reivindicações pela categoria

São Paulo – Por videoconferência, o movimento sindical, através da Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/CONTEC se reuniu na tarde desta segunda-feira (30), com a Comissão de Negociação da FENABAN, que assegurou que os bancos irão manter a quarentena, que hoje envolve 230 mil bancários – representando 50% da categoria –, que se encontram trabalhando em homeoffice.

Destacando a necessidade de melhorar e ampliar as medidas já implementadas para preservar a vida e a saúde dos bancários e clientes, a CONTEC solicitou que:

  • Os bancários que se encontram trabalhando durante essa crise recebam adicional de insalubridade, em face da exposição durante o trabalho;
  • Garantir que a policia militar e guarda municipal organizem filas externas com o devido distanciamento e que esse trabalho não seja realizado por funcionários;
  • Se encontre forma de compensar/amenizar os efeitos do estresse decorrente do trabalho com risco de vida pessoal e familiar, hoje realizado pelos bancários, que estão trabalhando nos atendimentos, como por exemplo, o acréscimo de 5 dias de férias futuras para cada 2 meses trabalhado durante a crise;
  • A disponibilização imediata de materiais de proteção – em especial álcool gel (especialmente para quem manuseia dinheiro) e máscaras –, para todos os bancários, que se encontram trabalhando presencialmente, considerando o elevado risco de contágio;
  • Esclarecimento aos bancários mais jovens sobre a necessidade/ importância da observância dos cuidados e procedimentos recomendados, inclusive uso de EPIs, como recomendado pelas autoridades da saúde;
  • Higienização criteriosa/rigorosa das máquinas de atendimento 24 horas;
  • Antecipação da vacina H1N1, prevista para 15/04;
  • Empenho do sistema financeiro para buscar apoio governamental e da classe empresarial para viabilizar teste em massa, como realizado pela Alemanha e Japão, com vistas a possibilitar o isolamento da parcela da população infectada pelo coronavírus;
  • Antecipação da Campanha Salarial ou prorrogação do atual acordo.

A FENABAN destacou que há 2.100 agências fechadas e disse que os bancos estão aprofundando a análise dos procedimentos adotados para prevenção. Registou que EPIs devem ser objeto de preocupação.

Respondeu que até o momento não tem como assegurar a antecipação da vacina H1N1. Enfatizou ainda que, além dos 2 meses de suspensão dos pagamentos, os bancos fizeram acordo com o Banco Central e BNDES para disponibilizar pagamento das folhas de pessoal das empresas, no importe de até R$ 2.000,00 por trabalhador, com encargos de 3,75% ao ano, a serem pagos pelo período de até 3 anos.

Informou que a ideia é de que haja mecanismos para que a sociedade suporte a crise.

Outra reivindicação da categoria foi a suspensão da cobrança pelo cumprimento metas. Os bancos disseram que priorizaram o debate sobre questões que envolvem a saúde dos trabalhadores e clientes e o assunto não foi discutido ainda. Mas, que foi orientado para que os bancos atuem com razoabilidade.

Alertada que até poucos dias tinha banco cobrando até prospecção de clientes, a Fenaban disse que voltará a pedir razoabilidade aos bancos e que isso não vai mais acontecer.

Assegurou que a meta do setor financeiro é de respeitar os decretos municipais, estaduais e federal, observado os preceitos constitucionais.

Desta forma, os banqueiros receberam nossas reivindicações e ficou definido uma nova reunião para os próximos dias para a resposta. Redação Bancários Joinville

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