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7° Mesa com o BB: Banco do Brasil quer reduzir GDP para descomissionamento novamente

O Banco do Brasil ressuscitou sua proposta de reduzir para apenas um ciclo avaliatório para descomissionamento na GDP. A sugestão foi transmitida em reunião entre representantes do Banco do Brasil e do movimento sindical terça-feira 16. O encontro foi mais uma rodada de negociações da Campanha dos Bancários 2022, a fim de tratar da pauta especifica da empresa pública para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

Na última campanha salarial, em 2020, o BB já havia feito a mesma proposta, considerada indecente e amplamente rejeitada pelos representantes dos funcionários, naquela ocasião.

“Reforçamos mais uma vez a contrariedade na proposta da empresa, na qual entendemos que o banco precisa melhorar a GDP, contra atitudes que venham a recrudescer o assédio moral e as metas abusivas. E, ao contrário, reivindicamos mesa específica para tratar do tema, para que as metas sejam coletivas e negociadas, assim como deve ser mudada a forma de se fazer as avaliações, de maneira justa, boa e correta, conforme deliberado no 33º Congresso dos Funcionários do BB”, assevera Getúlio Maciel, da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

O BB não pôde descomissionar na pandemia e, em face da negociação com o movimento sindical, promoveu pouquíssimos descomissionamentos ao fim da emergência de saúde pública e do acordo Covid-19, o que demonstra o comprometimento dos funcionários com os resultados da empresa, que ganhou eficiência operacional com esse engajamento.

“A prática de descomissionamento desta forma prejudica muito a boa gestão de pessoas na empresa. É como se o banco já indicasse desistência em melhorar o desenvolvimento profissional dos funcionários e aprimorar e melhoria das competências. Essa postura do banco demonstra insensibilidade e um aspecto triste neste momento em que se comemora o resultado econômico da empresa com o suor dos verdadeiros realizadores, que são os valorosos funcionários do BB”, afirma Getúlio.

Houve outras propostas apresentadas pela empresa que ainda serão motivo de análise durante o processo negocial:

  • Limite de 20 sessões de psicoterapia, prorrogável mediante laudo médico, em caso de danos ocorridos por ocasião de assaltos;
  • Retirar a limitação de 18 meses para a empresa se comunicar com o funcionário afastado por condições médicas, pedindo reavaliação do seu estado de saúde;
  • Conceder auxílio funeral complementar, quando o benefício for assegurado por entidade patrocinada e o valor concedido for inferior ao previsto no ACT;
  • Adicionar as verbas de mérito e VCP-i no cálculo do valor de desconto de vale-transporte.

No aspecto positivo, o banco informou que pretende manter todas as cláusulas dos acordos anteriores, de teletrabalho, CCP e acordo coletivo específico da categoria, e unificá-las num documento único.

Nesta quarta-feira 17, haverá nova mesa de negociação com o BB pra tratar do tema Cláusulas Sociais.

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