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BB: reestruturação deixa caixas executivos na mão

O caráter arbitrário da reestruturação do Banco do Brasil fica mais evidente a cada dia. O mais recente exemplo de como o processo é extremamente prejudicial aos trabalhadores é o caso dos caixas executivos que foram descomissionados devido à reestruturação. O banco excluiu os caixas do pagamento da Verba de Caráter Pessoal (VCP), que mantém por quatro meses o salário dos bancários que perderam funções.

“Entre os principais prejudicados também estão os clientes, que dependem dos caixas. Não existe justificativa plausível para manter o salário de altos executivos por até um ano em caso de perda de cargo e não pagar nem os quatro meses de VCP aos caixas. É mais uma decisão arbitrária e discriminatória por parte da direção do BB, liderada por Paulo Cafarelli”, critica o diretor do Sindicato de SP e bancário do Banco do Brasil João Fukunaga.

“Esperávamos o mínimo de bom senso por parte do BB em relação à VCP dos caixas, uma vez que a questão trata claramente da isonomia entre cargos. Porém, o banco optou por discriminar esses trabalhadores, que dentro da cultura organizacional do BB sempre foram considerados o primeiro cargo comissionado do banco”, acrescenta.

O movimento sindical analisará as medidas judiciais cabíveis para proteger trabalhadores descomissionados e irá relatar situações como a dos caixas executivos em audiência com o Ministério Público, marcada para o dia 7 de fevereiro. Seeb São Paulo

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