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Bradesco nega interromper processo de demissões

Joinville – Em reunião entre a COE (Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco) e a direção do Bradesco, realizada nesta quinta 8, o banco afirmou que vai continuar o processo de demissões na empresa, mesmo em meio à uma pandemia, contrariando a reivindicação dos representantes dos trabalhadores.

A direção do banco também negou a reivindicação de oferecer aos já demitidos outra contrapartida além da extensão do plano de saúde por seis meses a mais do que determina a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), conforme o anunciado no comunicado “Concessão de Benefício Adicional no Desligamento”.

Ao justificar as demissões – que representam a quebra de um compromisso público assumido pelo Bradesco, de não demitir na pandemia – a direção do banco alegou que a pandemia acelerou transformações e que o Bradesco está lidando com uma nova realidade. De acordo com o banco, estão sendo realizados estudos, semanalmente, para avaliar as estruturas da organização e buscar a realocação de trabalhadores.

Sobre demissões de bancários em tratamento de saúde ou em estabilidades previstas pela CCT, o Bradesco acatou a reivindicação do movimento sindical e irá rever os casos individualmente, conforme o Sindicato comunicar o banco sobre os mesmas.

“Em Joinville e região identificamos 3 demissões de bancários e se fosse uma já seria demais para um banco que lucra como o Bradesco. O bancário que for demitido em tratamento de saúde, ou dentro das estabilidades asseguradas pela CCT, deve procurar o Sindicato imediatamente”, orienta Valdemar Luz, presidente do Sindicato dos Bancários de Joinville. “Os demais faremos de tudo para reverter e parar com as demissões”, conclui.

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