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Santander na contramão da racionalidade e do respeito

São Paulo – No Santander, diretores de rede, superintendentes e gestores em geral iniciaram uma convocação para os bancários retornarem ao trabalho presencial. Este retorno será aplicado em regime de rodízio: trabalharão presencialmente por 15 dias e em home office por 15 dias. Em torno de 30% retornarão na próxima segunda feira 18. E assim sucessivamente.

Estão fora deste rodízio os trabalhadores considerados dentro do risco para a covid-19, além dos bancários com filhos ou dependentes que requerem cuidados. Essas pessoas devem informar aos gestores.

Caso não sejam excluídos do rodízio, esses trabalhadores devem informar imediatamente o seu Sindicato para que as providências sejam tomadas, já que o banco se comprometeu a mantê-los fora do rodízio.

Banco descumpre compromisso firmado com a Fenaban

Contudo, em negociação entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, os bancos se comprometeram que todo e qualquer retorno presencial ao trabalho teria de ser negociado previamente com os Sindicatos.

Assédio moral e cobrança de metas em meio à pandemia

Bancários denunciam cobrança abusiva de metas em meio à pandemia. Contradizendo a orientação do RH do banco, diversos regionais estão cobrando visitas presenciais a clientes, como se o Brasil não estivesse enfrentando uma crise sanitária que já resultou em pelo menos 11 mil mortos.

Para completar, muitos gestores estão fazendo lives, videoconferências e convocações que estão aumentando a apreensão e o estresse entre os trabalhadores.

Santander já cravou o fim do isolamento social

Os gestores estão considerando a data de 31 de maio como a data limite para o isolamento social. Contudo, apesar do decreto de vários governadores de estado indicarem tal data para o fim da quarentena, ainda não é possível garantir que o isolamento social será de fato suspenso.

“Os números de contaminação e de mortos estão subindo a cada dia. O pico da curva de contaminação poderá nem ter sido alcançado no dia 31 de maio. Portanto, ainda é muito cedo para esses gestores já começarem a ameaçar suas equipes com o retorno ao trabalho no dia primeiro de junho”, afirma Lucimara

Práticas antitrabalhador

O Santander tem adotado uma prática antissindical porque não negocia com os representantes dos trabalhadores medidas que afetam os trabalhadores, a exemplo do banco de horas. O banco simplesmente implementou a Medida Provisória 927 sem negociação prévia.

O movimento sindical enviou nesta quinta-feira 14 uma pauta de reivindicações para ser debatida exclusivamente com o Santander a fim de reverter ou amenizar os impactos das medidas implantadas pelo banco que afetam os trabalhadores.

Além da prática antissindical, o banco adota a posição contrária à adotada no mundo que está cada vez mais intensificando o isolamento social, recomendando que as pessoas fiquem em casa. SEEB-SP com edição Redação Bancários Joinville

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